Após ser injustamente acusada de terrorismo, sobreviver à prisão e fugir para o exílio, uma jovem advogada e ativista colombiana viaja às suas memórias para revelar o alcance e a violência das estruturas judiciais da Colômbia – uma máquina de guerra legal e institucional que o Estado utiliza contra jovens, líderes sociais e acadêmicos para aniquilar o pensamento crítico e semear o medo.
Sem revelar seu rosto ou sua verdadeira identidade, ela nos leva em uma viagem pelo tempo e pelo espaço, reconstruindo uma história de lembranças, sonhos interrompidos e ideais inabaláveis. Ela não o faz para desvendar o caso que resultou em sua prisão injusta ou para provar sua inocência, mas para expor os profundos impactos individuais e sociais da perseguição política, especialmente sobre a juventude.
Ao longo deste curta-metragem documental, antigos vídeos familiares revelam resquícios do ambiente material, emocional e afetivo da protagonista e ganham um novo significado à luz das imagens do presente. O íntimo torna-se coletivo, ajudando a moldar o retrato de uma região amarrada à violência política e de um país que atravessa a passos lentos o caminho em direção à paz.
Todo lo que no soy parte desta história pessoal de ausência forçada, exílio e resiliência para tecer um tributo à rebeldia de milhares de outras mulheres latino-americanas, cuja força física, intelectual e simbólica não se esgota apesar de tudo.
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